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quinta-feira, 21 de maio de 2009

"As pessoas possuem cicatrizes. Em todos os tipos de lugares inesperados. Como mapas secretos de suas historias pessoais. Diagramas de suas velhas feridas. A maioria de nossas feridas podem sarar, deixando nada além de uma cicatriz. Mas algumas não curam. Algumas feridas podemos carregar conosco a todos os lugares, e embora o corte já não esteja mais presente há muito, a dor ainda permanece. "

[...]

"O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás mas nunca o fizeram? Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo... "
Responsabilidade é realmente uma merda. Infelizmente, uma vez que você passa da fase dos aparelhos e do primeiro sutiã, a responsabilidade não vai embora. Ou alguém nos força a encará-la ou então sofremos com as conseqüências. E, ainda assim, ser adulto tem seus pontos altos. E eu falou dos sapatos, do sexo e da falta dos seus pais te dizendo o que fazer. Isso é muito, muito bom!"
"Por mais sofrido que seja o sofrer, as pessoas que mais sofrem são as que não sabem o que querem.."
Se algo que a gente não sabia que tinha, desaparece... a gente vai sentir falta?"
E como você sabe que demais é demais? Cedo demais. Informação demais. Diversão demais. Amor demais. Pedir demais... E quando tudo passa a ser coisa demais para se aguentar?
"Só vemos o que queremos ver, e acreditamos no que queremos acreditar. E isso funciona. Mentimos tanto para nós mesmos que, após certo tempo, as mentiras começam a parecer verdade. Negamos tanto que não reconhecemos a verdade bem na nossa cara. Às vezes a realidade tem um jeito de chegar e te pegar pelo traseiro. E quando a represa estoura tudo que você pode fazer é nadar. O mundo do fingimento é uma jaula, não é um casulo. Só podemos mentir para nós mesmos por um certo tempo. Estamos cansados. Estamos com medo. Negar não muda a verdade. Mais cedo ou mais tarde, temos que botar nossa negação de lado e encarar o mundo de frente, com as pistolas em punho. Negação. Não é um riozinho. É um baita oceano. Como impedir que nos afoguemos?"
"Ao final do dia, quando tudo termina, tudo que a gente mais quer é estar perto de alguém. Então essa coisa onde a gente mantém distância e finge não se importar com os outros é geralmente uma besteirada. Então nós escolhemos aqueles que queremos permanecer próximos e, uma vez que escolhemos tais pessoas, tendemos a manter contato. Não importa o quanto machuquemos elas, as pessoas que ainda estão contigo ao final do dia são aquelas que se vale a pena manter. E, claro, às vezes próximo pode ser próximo demais. Mas, às vezes, aquela invasão de espaço pessoal pode ser exatamente aquilo que você precisa."